quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

ANA PAULA E SEU ANTONINHO

RIO – Seu Antoninho tinha sua casinha de negócio na “Vila 13”, perto de São Borja, no Rio Grande, terra de Getulio, Jango e Brizola. Vendia tudo. De carne de charque a chapéu Ramenzoni.O freguês chegava:

             - Seu Antoninho, o senhor tem capa?

             - Não sei. Mas se tiver é a última. Vou fazer um preço sem lucro, pelo custo. Mas na próxima é mais cara.

             E vendia. Chegava outro freguês:

             - Seu Antoninho, o senhor tem sela?

             - Não sei. Mas se tiver é a última do estoque antigo.

    Ia lá dentro, trazia a sela:

             - Era mesmo a última. E porque é a última, vendo pelo preço de custo, sem lucro. Mas a próxima será mais cara.

             E vendia. Um velhinho, que ficava na ponta do balcão tomando suas cachaças, ouvia aquela história todo dia:

             - Seu Antoninho, quer dizer que o senhor não tem lucro nenhum nesses artigos?

             - Nenhum. É pelo preço de custo.

             - O senhor não está ganhando nada?

             - Nadinha.

         - Quer dizer que o senhor veio de longe só para“fazer relação com nós”?

            

    O GREENPEACE

             Ana Paula Maciel, guapa gaucha, bela e charmosa musa do “Greenpeace”, com seu languido e largo sorriso, é um Seu Antoninho dos pampas. Não sai dos jornais, revistas e televisões, tentando convencer-nos de que está vendendo sua capa, sua sela, seu charque, seu Ramenzoni, sem ganhar nada, nadinha,“só para fazer relação com nós”. 

         Esta é uma historia muito mal contada.Atrás de todo esse charme está a esperteza de uma ardilosa empresa internacional, o Greenpeace, e sua brilhante agente, a Ana Paula,  muito bem preparada. E agente é uma gente que mente deslavadamente e quanto mais mente melhor se sente.    

             1.- Chega de enganação. Vamos aos fatos verdadeiros. O Greenpeace não é nenhuma “Associação do Sagrado Coração”, nenhuma Charitas,  nenhuma ONG beneficente a serviço da humanidade. É umaempresa multinacional, disfarçada atrás de ações aparentemente ecológicas mas na verdade destinadas a defender os interesses, às vezes os mais sórdidos, de governos ou poderosas empresas internacionais.

             2. – A imprensa contou que o escritório do Greenpeace em São Paulo é mantido e financiado pelo governo da Holanda. Qual o interesse da Holanda em financiar o Greenpeace? Muito simples.É a guerra do petróleo.                 

    E não é só a Holanda. No Polo Ártico estão 13% do petróleo e 30% do gás do mundo inteiro. Vários países os disputam e exploram. Segundo a “Folha de S. Paulo” os principais são Rússia, Canadá, Estados Unidos, Noruega e Holanda. Perguntam na “Folha” : - “Esses países vão desistir de uma área tão rica em petróleo e gás”? Cada um tem seu pedaço, sua plataforma.

                                                   O PRE-SAL   

    3.-  Quando o Greenpeace, com seu barco pirata e 30 profissionais, cercou, escalou e invadiu a plataforma da empresa russa de petróleo, praticou um ato aberto de assalto, um crime explicito de guerra clara. Queriam o que? A plataforma russa fica em águas territoriais russas, que foram invadidas. Queriam que a Rússia recebesse com beijinhos na boca a Ana Paula, uma pirata internacional numa ação  a serviço de uma Nação estrangeira,  flagrada atacando a plataforma que é um patrimônio russo?

    4. – A Ana Paula não é nenhuma donzelinha de novela das cinco, fazendo aventuras no Polo Norte, “para defender o Ártico das petrolíferas gananciosas”. Ela estava lá como uma empregada internacional, recebendo em dólares, alugada em dólares. Tem todo o direito de fazer de sua vida a aventura que for. Mas não pode querer fazer do Brasil um pais de idiotas.      

    5. - Ana Paula passou dois meses em Murmansk. Também estive lá duas vezes. Com uma diferença : eu solto, como jornalista, escrevendo um livro. Como eu, ela viu de sobra as varias plataformas, negras e sonolentas, deitadas sobre o gelo eterno. Cada uma pertence a um pais. Por que o Greenpeace invadiu exatamente a russa? Porque os patrões da Ana Paula são financiados pelos americanos e governos que disputam com a Rússia.

    Fiquemos de olho. O próximo bote vai ser em cima do Pré-Sal. Ela avisou : - “Não concordo com o Pré Sal. É desnecessário” (Globo).

    Desnecessário é o endolarado salário pirata dela.       

    sebastiaonery@ig.com.br    

    RIO – Seu Antoninho tinha sua casinha de negócio na “Vila 13”, perto de São Borja, no Rio Grande, terra de Getulio, Jango e Brizola. Vendia tudo. De carne de charque a chapéu Ramenzoni.O freguês chegava:

             - Seu Antoninho, o senhor tem capa?

             - Não sei. Mas se tiver é a última. Vou fazer um preço sem lucro, pelo custo. Mas na próxima é mais cara.

             E vendia. Chegava outro freguês:

             - Seu Antoninho, o senhor tem sela?

             - Não sei. Mas se tiver é a última do estoque antigo.

    Ia lá dentro, trazia a sela:

             - Era mesmo a última. E porque é a última, vendo pelo preço de custo, sem lucro. Mas a próxima será mais cara.

             E vendia. Um velhinho, que ficava na ponta do balcão tomando suas cachaças, ouvia aquela história todo dia:

             - Seu Antoninho, quer dizer que o senhor não tem lucro nenhum nesses artigos?

             - Nenhum. É pelo preço de custo.

             - O senhor não está ganhando nada?

             - Nadinha.

         - Quer dizer que o senhor veio de longe só para“fazer relação com nós”?

            

    O GREENPEACE

             Ana Paula Maciel, guapa gaucha, bela e charmosa musa do “Greenpeace”, com seu languido e largo sorriso, é um Seu Antoninho dos pampas. Não sai dos jornais, revistas e televisões, tentando convencer-nos de que está vendendo sua capa, sua sela, seu charque, seu Ramenzoni, sem ganhar nada, nadinha,“só para fazer relação com nós”. 

         Esta é uma historia muito mal contada.Atrás de todo esse charme está a esperteza de uma ardilosa empresa internacional, o Greenpeace, e sua brilhante agente, a Ana Paula,  muito bem preparada. E agente é uma gente que mente deslavadamente e quanto mais mente melhor se sente.    

             1.- Chega de enganação. Vamos aos fatos verdadeiros. O Greenpeace não é nenhuma “Associação do Sagrado Coração”, nenhuma Charitas,  nenhuma ONG beneficente a serviço da humanidade. É umaempresa multinacional, disfarçada atrás de ações aparentemente ecológicas mas na verdade destinadas a defender os interesses, às vezes os mais sórdidos, de governos ou poderosas empresas internacionais.

             2. – A imprensa contou que o escritório do Greenpeace em São Paulo é mantido e financiado pelo governo da Holanda. Qual o interesse da Holanda em financiar o Greenpeace? Muito simples.É a guerra do petróleo.                 

    E não é só a Holanda. No Polo Ártico estão 13% do petróleo e 30% do gás do mundo inteiro. Vários países os disputam e exploram. Segundo a “Folha de S. Paulo” os principais são Rússia, Canadá, Estados Unidos, Noruega e Holanda. Perguntam na “Folha” : - “Esses países vão desistir de uma área tão rica em petróleo e gás”? Cada um tem seu pedaço, sua plataforma.

                                                   O PRE-SAL   

    3.-  Quando o Greenpeace, com seu barco pirata e 30 profissionais, cercou, escalou e invadiu a plataforma da empresa russa de petróleo, praticou um ato aberto de assalto, um crime explicito de guerra clara. Queriam o que? A plataforma russa fica em águas territoriais russas, que foram invadidas. Queriam que a Rússia recebesse com beijinhos na boca a Ana Paula, uma pirata internacional numa ação  a serviço de uma Nação estrangeira,  flagrada atacando a plataforma que é um patrimônio russo?

    4. – A Ana Paula não é nenhuma donzelinha de novela das cinco, fazendo aventuras no Polo Norte, “para defender o Ártico das petrolíferas gananciosas”. Ela estava lá como uma empregada internacional, recebendo em dólares, alugada em dólares. Tem todo o direito de fazer de sua vida a aventura que for. Mas não pode querer fazer do Brasil um pais de idiotas.      

    5. - Ana Paula passou dois meses em Murmansk. Também estive lá duas vezes. Com uma diferença : eu solto, como jornalista, escrevendo um livro. Como eu, ela viu de sobra as varias plataformas, negras e sonolentas, deitadas sobre o gelo eterno. Cada uma pertence a um pais. Por que o Greenpeace invadiu exatamente a russa? Porque os patrões da Ana Paula são financiados pelos americanos e governos que disputam com a Rússia.

    Fiquemos de olho. O próximo bote vai ser em cima do Pré-Sal. Ela avisou : - “Não concordo com o Pré Sal. É desnecessário” (Globo).

    Desnecessário é o endolarado salário pirata dela.       

    sebastiaonery@ig.com.br